Antigo presidente do Sporting está a ser ouvido na fase de instrução do processo da invasão à Academia de Alcochete.
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Bruno de Carvalho insistiu esta quarta-feira, em tribunal, que os jogadores do Sporting nunca lhe disseram que tinham sido alvo de ameaças antes da invasão à Academia de Alcochete, em maio de 2018.
"Perguntei aos jogadores se tinham sido alvo de ameaças. E se houvesse que me avisassem a mim e ao André Geraldes. Acuña, Battaglia e William disseram-me que estava tudo resolvido. Ninguém me alertou de absolutamente nada", começou por referir, no Campus de Justiça, esta quarta-feira, frisando que, em reunião na "casinha", sede da claque Juventude Leonina, no Estádio José Alvalade, nunca foi mencionada qualquer visita a Alcochete, abordando ainda a publicação no Facebook em que teceu críticas aos jogadores após a derrota em casa do Atlético de Madrid:
"Era minha obrigação promover o que achava fundamental para a melhoria da performance", acrescentou o ex-presidente do Sporting, que negou qualquer tipo de apoio financeiro às claques do Sporting.
"Falei na noite de dia 13 com Fernando Mendes [antigo líder da Juve Leo]. Não teve nada a ver com Alcochete ou com jogadores. Teve a ver com problemas no seio da claque", disse também p ex-presidente.
"Em 5 anos e meio dei zero às claques. Nunca tiveram apoio financeiro. A minha proximidade não foi por ser presidente", disse Bruno, que revelou que Jorge Jesus chegou a dar autorização a adeptos para entrarem na Academia. "Uma vez Jorge Jesus autorizou entrarem. Eu não. Depois teve de pedir desculpa ao presidente", afiançou.