Clube informou o guardião sobre o fim da ligação, que expira a 30 de junho, pois está cedido pelo Benfica, mas está ainda a avaliar a possibilidade de tentar manter o atleta.
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O Ajax deu conta da formalização do final da ligação com os jogadores vinculados até 30 de junho, como Abdelhak Nouri - que sofreu uma paragem cardíaca, com lesão cerebral, no início de 2017 e acordou recentemente de coma -, Huntelaar ou até Bruno Varela. O caso do guardião português, emprestado pelo Benfica, é contudo diferente e esta iniciativa do emblema holandês pode nem significar o adeus definitivo a Amesterdão. Isto porque, segundo apurou O JOGO, o Ajax não fecha por completo a porta a uma continuidade do guardião nos seus quadros.
A atuação do campeão holandês em relação à maioria dos atletas deve-se ao facto de, segundo a legislação daquele país, caso não haja esta formalização até ao final de março, da parte do clube ou dos jogadores, o contrato será revalidado imediatamente por mais um ano. Ora, estando Bruno Varela emprestado, este cenário não se coloca. No entanto, e por uma questão de cortesia, o Ajax procede a esta formalização também com os atletas que estão cedidos por outros clubes. E apesar de Varela ter apenas 270" pela primeira equipa, os responsáveis do Ajax não tomaram ainda qualquer posição definitiva quanto ao guarda-redes luso.
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Com opção de compra definida no início da época, o clube de Amesterdão avalia a possibilidade de tentar manter Varela nos seus quadros, analisando a situação, quer face à incerteza fruto da covid-19 quer também à possibilidade de Onana ser vendido.
Da parte encarnada, o jogador foi seguido durante toda a época, quer pelos técnicos quer pelo gabinete de scouting, sendo que O JOGO apurou que o clube da Luz ainda não foi informado de nada, tendo o Ajax até 15 de maio para fazê-lo.