Eliminou o Moreirense e garante que agora quer um grande: "Se pudéssemos escolher..."
Domingos Barros, novo treinador do Paredes, teve uma estreia perfeita ao eliminar o Moreirense, jogo em que mudou a tática
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Foi literalmente chegar, ver e vencer. Domingos Barros assumiu o comando técnico do Paredes na semana passada, substituindo Eurico Couto, que estava no cargo há mais de dez anos, e a estreia não podia ter sido melhor. O antigo treinador do Leça eliminou o Chaves (2-1), da I Liga, num jogo em que tentou aproveitar algumas rotinas da equipa, embora tenha apresentado variações estratégicas.
O treinador substituiu Eurico Couto na semana passada, técnico que tinha um longo historial no Paredes. Apesar do feito na Taça, a prioridade é tirar o clube da posição frágil que ocupa no CdP.
“Mudámos algumas peças no onze, jogámos com uma linha de cinco defesas para controlar a largura e para sermos mais eficazes às entradas dos jogadores do Moreirense”, analisou. “Anteriormente, jogavam em 4x4x2 ou num sistema híbrido, mas como não vínhamos num bom momento e íamos apanhar um adversário de I Liga, forte na circulação e jogo interior, principalmente pelas movimentações do Alanzinho, decidimos mudar”, contou a O JOGO Domingos, que durante a semana, pediu sempre “para os jogadores acreditarem que poderia haver Taça”.
Sobre o próximo sorteio, tem uma teoria interessante. “Se pudéssemos escolher, seria um dos três grandes. A não ser, preferia uma equipa do nosso nível”, perspetivou, assumindo que a prioridade é o CdP. “O Paredes está com quatro pontos, o objetivo imediato é sair da linha vermelha”.