Eleições: candidatos em guerra aberta e até dispensa de Marega entra na discussão
Sessões de esclarecimento promovidas por Júlio Mendes e Júlio Vieira de Castro polvilhadas com constantes ataques.
Corpo do artigo
A duas semanas das eleições no Vitória, o discurso dos candidatos, e elementos das respetivas listas, aquece a cada sessão de esclarecimento que passa. Anteontem, em Pevidém, Armando Marques, da lista Contigo Vitória, atacou Júlio Vieira de Castro, da lista Novo Vitória. "Escreveu isto nas redes sociais a propósito da atuação da polícia: "um burro de farda não é um polícia, é apenas um burro de farda". É este tipo de gente que queremos à frente do Vitória? E escreveu que o Celis "não é mau, é horrível"", disse Marques.
Júlio Vieira de Castro, nas Taipas, também foi crítico. "No dia 24 acabará a repressão e a perseguição aos sócios. Na minha equipa não há ex-funcionários públicos com capacidades financeiras e património acima do que pode. Era bom que o Ministério Público estivesse alerta", criticou Castro.
Dispensa de Ziad e moço de recados
Armando Marques criticou a escolha de Ziad para diretor-geral por parte do Novo Vitória. "A principal decisão do Ziad foi dispensar o Marega do Espérance de Tunis. Dizia que não via qualidade nele para jogar num grande clube." A resposta de Júlio Vieira de Castro chegou depois. "Não temos medo do moço de recados e estamos na terra dele [Armando Marques é das Taipas]. O Ziad não aparece no Vitória após vender vigas de cimento, nem como insolvente. O Ziad não está na plataforma Citius e não foi posto na rua por nenhum ex-vice-presidente. Ele que explique", afirmou Júlio Vieira de Castro.