É o homem do momento em Guimarães mas destaca os alas e um jogador "fundamental"
A aposta por parte de João Henriques foi uma surpresa, quando muitos o tinham esquecido. O colombiano quer fazer muito mais
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Oscar Estupiñan, a viver um momento alto na sua carreira e afirmando-se, finalmente, como titular no ataque vitoriano, falou na sexta-feira aos meios do clube e realçou a importância do trabalho sob as ordens de Bino Maçães para estar nesta boa fase: "Trabalhar na equipa B permitiu-me ganhar ritmo competitivo e melhorar o rendimento físico, pois vinha de uma paragem. Foi muito importante estar nos treinos com a equipa B, jogar e marcar no jogo em que participei. Aqui no Vitória somos uma família. Estejamos na equipa A, B ou sub-23, todos trabalhamos para o Vitória, porque em qualquer altura, um jogador da equipa B pode ir para a equipa A e um da equipa A pode ir para a B".
Ter sido chamado à equipa A mudou um pouco a vida de Estupiñan que dá conta da sua felicidade. "Foi uma oportunidade muito grande que se apresentou, pois é numa posição muito difícil onde temos bons avançados e o treinador deu-me um voto de confiança importante. Desde o primeiro dia que treinei aqui, fui muito bem recebido e isso ajudou a que tivesse um bom ambiente de trabalho e que as coisas saiam bem como têm saído. Trabalho sempre a pensar em ajudar a equipa e o meu papel é fazer golos e dar assistências. Tenho de continuar a aproveitar esta fase boa com a ajuda dos meus companheiros, como o Rochinha, o Ricardo Quaresma e os outros alas que me servem muito bem e deixam com grandes possibilidades de fazer golo. Para mim é muito importante ter alas que partem no um contra um, que estão sempre à procura do golo ou de uma assistência".
Continuando a destacar o trabalho dos alas, o colombiano fala de um outro jogador fundamental, André André: "Nas últimas partidas foram eles que me deram as assistências e o mérito é deles. O André André é fundamental no papel de organização de jogo, na criação de oportunidades e de passes para golo. É um trabalho de equipa que começa no Bruno Varela e muitas vezes acaba em mim no processo de finalização".
O próximo adversário é o Nacional, que merece referências muito positivas, mas a ideia é voltar às vitórias...
"O Nacional é um adversário forte, como todos na I Liga. Jogam em busca de um resultado que lhes seja positivo e são intensos, agressivos, mas nós estamos a jogar em casa, no nosso castelo e vamos entrar com o pensamento de conquistar três pontos para estar o mais próximos possível do topo da tabela. E no fim fica uyma palavra para os adeptos "Desde que cheguei ao Vitória, ficou-me na memória o apoio dos adeptos. Quando os jogadores estão cansados, os adeptos ajudavam a ir buscar uma força extra e esse apoio faz-nos falta. Na rua também se sente muito esse apoio, de que estão connosco."