Treinador envolveu-se numa discussão com o médico do FC Porto, após um jogo onde elogia a capacidade para desequilibrar dos jogadores adversários.
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O Olhanense entrou bem, colocou-se em vantagem mas não conseguiu sair com pontos do jogo com o FC Porto, um cenário que Sérgio Conceição lamenta. "Tínhamos a estratégia bem definida e até conseguimos chegar à vantagem. No entanto, o FC Porto fez um golo antes do intervalo e deu-lhes confiança, enquanto nós perdemos algum discernimento nas saídas para o contra-ataque. Depois, sofremos mais um golo e a confiança começou a baixar. Não tem sido fácil este começo de época. O Yontcha, por exemplo, esteve toda a semana parado devido a um problema no adutor. Ainda meti o Targino para dar um pouco mais de velocidade à equipa e trata-se de um extremo. Não é um ponta-de-lança de raiz. Com os recursos que temos, dignificámos a camisola do Olhanense e o espetáculo", sublinhou o treinador.
"Defrontámos jogadores fantásticos que actuam nas seleções mais fortes do mundo. Em termos individuais, o FC Porto consegue sempre desequilibrar um jogo. Só uma equipa muito compacta e solidária é capaz de contrariar essas individualidades do FC Porto. Chegámos à vantagem, mas depois o FC Porto passou por um período muito bom, chegando ao golo antes do intervalo. Nos primeiros 20, 25 minutos da segunda parte, foram justos os golos do FC Porto, pelo que foi uma vitória merecida. Os meus jogadores dignificaram a camisola e o espetáculo e, por isso, estou contente. Só estou triste por não ter conseguido pelo menos um ponto", continuou.
O final do jogo ficou marcado por uma troca de palavras com Nélson Puga, médico do FC Porto. "Uma pessoa ligada ao banco do FC Porto dirigiu-se a mim por causa de eu ter bracejado e, eventualmente, do trabalho do árbitro. É fácil ser fraco com os fortes e forte com os fracos", atirou.