Pêpê contou a Neno que, apesar dos condicionalismos, os treinos individualizados na Academia são "totalmente diferentes"
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Pêpê foi o convidado de Neno este domingo. Na página do Facebook do Vitória de Guimarães, o médio começou por dizer que "está tudo bem" e que "está a correr bem, dentro dos possíveis", aproveitando para elogiar a capacidade de organização do clube nesta fase complicada provocada pela pandemia. "Não podemos estar todos juntos, fazer o treino habitual, mas a segurança é a prioridade. Estamos, sem dúvida, muito seguros. O Vitória fez um trabalho fantástico a esse nível", afirmou.
O jogador do Vitória que fez mais jogos no campeonato (22 em 24 jornadas) reconheceu que, apesar dos condicionalismos, é muito bom voltar a ter contacto com a relva.
"Claro que é diferente estar a treinar individualmente, mas já é bom poder sentir a relva e a bola. É outra coisa. É totalmente diferente do que estar em casa. Muitas vezes termos de dar uns toques na varanda ou na garagem é complicado e sentir a relva é diferente", considerou.
Também o encontro "à distância" com os companheiros de equipa "é complicado". "Somos um grupo muito unido, gostamos de brincar e temos, por exemplo, que esperar que quem está em campo suba para nós descermos. Não dá para ter aquele contacto que faz bem ao grupo", explicou.
O embaixador do Vitória pediu também a Pêpê para abordar o facto de as pessoas perceberem que "isto ainda não acabou". "Ainda está longe de acabar", reagiu o médio. "É quase como se fosse o intervalo do jogo, ainda não acabou. Temos de continuar a lavar as mãos com frequência, usar a máscara quando vamos à rua, tentar o ir menos possível à rua, apenas para comprar os bens essenciais, mas mais nada, o resto é ficar em casa para sairmos disto o mais depressa possível", aconselhou.
Natural de Viseu, Pêpê falou também da família. "Estão todos bem, estão lá em Viseu. Falo com eles diariamente, já falava antes de isto ir acontecer. Claro que têm respeitado as normas [da Direção-Geral de Saúde]. O meu pai tem de trabalhar na mesma, a minha mãe, como trabalha na escola, está em casa, mas o meu pai tem tido o máximo de cuidado", revelou.
A conversa com Neno terminou com uma mensagem para os jovens e para os adeptos do Vitória: "Fiquem em casa, lavem as mãos, usem a máscara, porque todos queremos voltar ao nosso D. Afonso Henriques para vivermos boas conquistas."