O melhor marcador do campeonato português está na média dos goleadores das principais ligas europeias, sendo mais rápido a faturar do que Hazard, Mitrovic, Messi e Duda.
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O Braga bem pode congratular-se por ter ao dispor um avançado de nível europeu. Com cinco golos somados em outras tantas jornadas do campeonato, Dyego Sousa situa-se na média de golos (um) dos melhores marcadores das principais ligas da Europa (Inglaterra, Itália, Espanha, França e Alemanha). E até consegue figurar entre os mais rápidos na especialidade de fazer abanar as redes, sendo mais despachado, imagine-se, do que o internacional argentino Lionel Messi, entre outras estrelas. Em média, o avançado brasileiro atira certeiro a cada 79,2 minutos (soma 396 minutos jogados na liga), surgindo neste capítulo ainda à frente de Hazard (Chelsea), Mitrovic (Fulham) e Duda (Hertha).
Decisivo contra o Sporting, Dyego Sousa já soma metade dos golos que apontou na época anterior (12)
Com menos tempo de utilização (361 minutos) e mais um golo na conta pessoal (leva seis), Florian Thauvin, do Marselha, é quem precisa de menos tempo para marcar, uma média de um golo por hora (60,16 minutos), surgindo Dyego Sousa na quarta posição, atrás ainda de Stuani (Girona) e Piatek (Génova), com médias de 76,6 e 72 minutos, respetivamente. O polaco Piatek é o melhor em termos de média de golos por jogo (1,25), por já levar cinco apontados em apenas 360 minutos ou seja, quatro jogos.
Frente ao Sporting, o 99 dos arsenalistas ainda melhorou ligeiramente a média, ao inaugurar o marcador aos 67 minutos, tendo sido o Chaves a única equipa a salvar-se da sua pontaria nesta temporada. Somando aos do campeonato o disparo certeiro contra o Tondela, para a Taça da Liga, já atingiu metade dos golos da época anterior (12).
Sucesso também nas assistências
Estando Dyego Sousa em campo, são muito fortes as probabilidades de o Braga mexer no marcador. Foi o que refletiram as últimas cinco jornadas, com o avançado a fazer duas assistências, tantas quantas fez o companheiro João Novais, para além dos cinco golos (incluindo um bis) que conseguiu acumular com uma facilidade impressionante. Titular logo na primeira jornada do campeonato, o luso-brasileiro (já tem passaporte português) somou dois golos contra o Nacional e continuou a alinhar de início nas jornadas seguintes, depois de ter sido suplente utilizado frente ao Zorya, na primeira mão da terceira pré-eliminatória da Liga Europa. Há muito que os bracarenses não tinham um avançado tão certeiro num começo de época, de tal forma que é preciso recuar até 2000/01 para se encontrar alguém com uma pontaria idêntica (e superior): Fehér. Entre a primeira e a quarta jornada dessa temporada, o avançado húngaro chegaria rapidamente aos seis golos (dois bis), levantando o pé somente num jogo (contra o Alverca) para voltar a disparar a contar em mais duas jornadas consecutivas, frente ao Benfica e Gil Vicente.