Médio foi esta quinta-feira apresentado como reforço do FC Porto com um contrato de quatro temporadas
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Início em clubes amadores
Pablo começou no Swift AVV Formation onde foi descoberto pelo Feyenoord. A experiência não durou muito, pois passados alguns meses voltou a um clube amador em Amesterdão: DWS. Daí seguiu para os sub-13 do Ajax, onde fez a formação.
Driblava como Ronaldinho
Começou por pisar zonas mais adiantadas do terreno. “A primeira vez que jogámos um contra o outro, tínhamos 10 anos. Mas naquela altura, jogava como extremo direito ou número 10, como o Ronaldinho. Driblava, batia na bola. Era muito diferente do que é hoje, um médio muito forte. Continua a ser criativo, mas o seu papel já não é o mesmo”, contou Calvin Stengs, internacional neerlandês e companheiro no Nice.
Dedicação total para ter sucesso
O seu antigo treinador, Michel Kreek, recorda um jogador “mais ofensivo quando era jovem”, mas que já “podia jogar em qualquer posição”. “Até o escolhi como avançado-centro. Isso diz tudo sobre a sua versatilidade. Quando se é bom, é-se bom em todo o lado. Ele não era um jogador que chamasse a atenção, porque fazia todas as coisas simples muito bem. Dedicava-se de corpo e alma ao campo, porque queria ter sucesso”.
Treinado por antigos craques
Foi lançado na equipa principal do PSV por Philip Cocu. Sob o comando do antigo craque fez 14 jogos e foi campeão ao lado de Luuk De Jong. Na época seguinte, quando Mark Van Bommel, outro antigo craque dos Países Baixos, foi para o banco, Pablo assumiu-se como patrão e somou a única internacionalização que tem pelo país europeu (soma mais cinco pela República Dominicana).
“Dispensado” por Roger Schmidt
Pablo disputou 138 jogos pelo PSV – cinco golos e 11 assistências -, o último frente ao Galatasary, sob o comando de Roger Schmidt. O alemão não confiou nas qualidades do médio e dispensou-o, levando-o a assinar pelo Nice, onde seria orientado por Farioli.