Reestruturação da SAD do Benfica avança: Domingos Soares de Oliveira com dois sucessores
Co-CEO vai deixar o Benfica em breve e Rui Costa avalia cooptação de Jaime Antunes ou José Gandarez
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A reestruturação da cúpula diretiva da SAD do Benfica vai avançar em definitivo e formalmente a partir do dia 28 e durante o mês de outubro. Será nesse período que se irá concretizar a saída de Domingos Soares de Oliveira da sociedade, perfilando-se desde já dois nomes para preenchimento da vaga de administrador, embora não diretamente das funções que do co-CEO.
Assembleia de acionistas de dia 28 será último ato formal de Soares de Oliveira, que tem o Al Ittihad à espera, numa mudança que deverá confirmar-se durante o próximo mês.
Os vice-presidentes Jaime Antunes e José Gandarez, segundo O JOGO apurou, estão em cima da mesa do presidente Rui Costa para ocupar a vaga na cadeira de administrador da SAD. Porém, é certo que as funções desempenhadas nas últimas duas décadas por Soares de Oliveira passarão para o leque de atribuições de Luís Mendes, braço direito do presidente dos encarnados que acumula já os cargos de vice-presidente e administrador da sociedade desportiva.
Antunes ou Gandarez serão as escolhas mais prováveis para um dos dois lugares que ficarão vagos. O outro, aberto pela renúncia de Gabriela Rodrigues, vista como muito próxima de Soares de Oliveira, deverá ser preenchido pela entrada de uma administradora, como forma de manter a representatividade feminina na administração da SAD. Uma das possibilidades, já noticiada, é Raquel do Ó, fundadora e CEO do Grupo Your e membro da Direção da DFK Portugal.
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Este cenário irá avançar então a partir de 28 deste mês, dia da próxima Assembleia Geral de acionistas da SAD, para apresentação do Relatório e Contas do exercício 2022/23, naquele que será o último ato formal de Domingos Soares de Oliveira enquanto administrador. Depois disso avançará o acordo entre as partes para a sua saída do clube, tendo depois como destino quase garantido o ingresso nos sauditas do Al Ittihad, que deverá superar as abordagens de clubes brasileiros.
Esta saída de Soares de Oliveira poderá implicar um período de carência de um mês, caso seja formalizado mediante uma renúncia, surgindo a possibilidade de uma cooptação - figura jurídica que dispensa várias formalidades - como forma de anular esse tempo de espera.
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