Declarações de Domingos Paciência no programa "Hora dos Craques", do Porto Canal, apresentado por Maniche.
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O que sentiu a família naquele Braga-FC Porto de Dublin: "Houve quem levasse as duas camisolas, uma por cima da outra. Somos sócios, servi o FC Porto por 20 anos, não foi fácil, é o clube do nosso coração, mas acima de tudo está a família. O pai queria ganhar, era profissional de futebol. Trabalhava com jogadores e uma estrutura excecionais em Braga, quando é assim, é evidente que fazes tudo para ganhar. Há duas coisas no Dragão que me custam, aquele túnel onde está a fotografia do golo do Falcao e a baliza, que está no Museu."
Filho mais parecido e um a jogar no Benfica: "Em termos de forma de jogar, o Vasco. O João e o Gonçalo são muito maiores do que eu. Eles jamais trocariam o FC Porto por nada, como fez o pai. Só gostas de estar onde és desejado. O Vasco queria seguir uma carreira e sentiu que o FC Porto não lhe iria dar um contrato profissional, foi para o Boavista e depois apareceu o Benfica. Disse-lhe que era maior de idade e que tinha de tomar uma decisão. O passado do pai jamais poderia interferir no futuro dele."
Autobiografia para breve: "Devo deixar algo escrito para as pessoas dizerem aos filhos e netos que eu fui um ídolo para eles, que cresceram a ver-me jogar. A minha autobiografia está perto de aparecer. É importante deixar algo para essas pessoas que me idolatraram. O livro já está pronto há mais de dois anos, mas com o pandemia...tem o prefácio do Mourinho, o testemunho dos dez jogadores que jogaram mais comigo. Acima de tudo, tem valores. Desde que me lembro de ter noção do que era vida, até hoje."
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