Diretor clínico do Sporting explica como é "extremamente complicado controlar os efeitos da paragem"
João Pedro Araújo, diretor clínico do Sporting, explicou, em videochamada, a forma como o clube está a lidar com a paragem competitiva
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Como está o universo do Sporting a lidar com este momento?
"Posso já adiantar que no universo Sporting, foram feitos dois testes e foram negativos. Não temos nenhum infetado. Toda a gente tem sido incansável nesta nova tarefa, que é nova, de trabalhar desde nossas casas com atletas. É complicado tentar reproduzir treinos para um ambiente doméstico. É extremamente complicado tentar controlar os efeitos desta paragem que vai ser muito prolongada. Trabalhamos mais do que nunca com documentos e reuniões e programações a quase toda a hora".
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Como tem sido feita a recuperação de lesões?
"Em todo o universo do clube selecionámos os casos de gravidade, aqueles em que a falta de tratamento poderia ter consequências no outcome final do atleta, nos quais poderia deixar sequelas para a vida do atleta. E o Luiz Phellype era o caso mais relevante, após a nossa triagem, pois fez uma cirurgia extensa. Neste momento está apenas ele a ser tratado na Academia, os restantes que estavam em fase final da recuperação prosseguiram os programas em casa, estão com ferramentas online. O Renan vai à Academia pontualmente, para ser submetido a tratamento feitos por mim até, mas muito pontualmente".
Como tem mantido ligação com o presidente e como se tem coordenado o trabalho e a estratégia, sendo que ele foi anteriormente diretor clínico do Sporting?
"Temos comunicado diariamente, mas ontem já estava ao serviço do exército e foi uma comunicação muito curta pois ele estava muito ocupado. Vamos delineando um plano estratégico, vou-lhe dando algumas notas das ações mais relevantes que fazemos e ele tem palavra a dar que é bem-vinda".