Central esteve mesmo a um passo da Bundesliga e o Borússia ia pagar 15 milhões de euros ao FC Porto, mas recusou um contrato muito bom por acreditar no que lhe foi apresentado pelos dragões.
Corpo do artigo
Diogo Leite não usou o Borússia Moenchengladbach para obter condições melhores na negociação de um novo contrato com o FC Porto. É o empresário António Araújo que o garante, em resposta às acusações que Max Eberl, diretor desportivo do clube alemão, fez em entrevista à "Kicker". "É verdade que o Borússia esteve muito interessado no Diogo Leite no verão, é verdade que eles fizeram proposta de 15 milhões de euros ao FC Porto, que era o valor da cláusula de rescisão, e é verdade que o Diogo Leite não quis sair do FC Porto. Mas não quis sair porque acredita muito no projeto do clube, acreditou muito no treinador e decidiu ficar", começa por esclarecer o empresário.
"Não é verdade que o Diogo tenha usado esse interesse do Borússia para conseguir tirar proveitos na renovação com o FC Porto. Aliás, ele recusou um contrato muito bom dos alemães para ficar e também tinha propostas boas de clubes ingleses", completou Araújo, em exclusivo a O JOGO. "É mentira que tenha usado a proposta alemã para renovar contrato com o FC Porto", insistiu.
"Ficou porque acredita no projeto do FC Porto e em Sérgio Conceição"
Anteontem, Max Eberl afirmou que, no início da temporada, o clube de Moenchengladbach acreditou que Diogo Leite seria solução imediata e que partiu para o negócio com os dragões. Foi nessa altura que, de acordo com as palavras do diretor, percebeu que "o Borússia nunca foi uma opção séria para o Diogo, mas antes um brinquedo que ele usou para garantir um contrato melhor no FC Porto".
Em 30 de julho, o jovem central prolongou o contrato com os dragões até 2023 e fixou-se em definitivo na equipa principal.
Cinco competições em dois meses
Diogo Leite beneficiou da lesão de Mbemba e do atraso de Éder Militão para começar a época como titular na equipa principal. Meteu cinco jogos consecutivos no onze, mas entretanto perdeu o lugar para o brasileiro, desceu ao banco, depois saltou para a bancada e neste momento já está a jogar nos escalões inferiores. Na passada semana, foi titular pelos sub-19 na Youth League. No último domingo, jogou pela equipa B contra o Arouca, para a II Liga. Se a estas duas provas somarmos a I Liga, a Supertaça e a Taça da Liga, que também disputou, são cinco competições em apenas dois meses.