Declarações de Diogo Costa, guarda-redes do FC Porto, em entrevista à Betano, site de apostas desportivas.
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Como é que um rapaz nascido na Suíça virou guarda-redes titular do FC Porto e da Seleção? "Muito sinceramente nunca pensei nisso. Nasci na Suíça, foi decisão dos meus pais estarmos a viver lá. Sempre tive paixão pelo futebol e pelo FC Porto, pois toda a família é portista. Aos 7 anos vim para Portugal e comecei a fazer a escola cá. Aos poucos e poucos, fui jogando futebol, começando pelos Pinheirinhos de Ringe, depois estive nas formações do Benfica em Prado, em futebol de 7, e posteriormente decidi seguir o futebol de 11 e surgiu a oportunidade no FC Porto aos 12 anos. A partir daí fui evoluindo aos poucos e graças a Deus valeu todo o meu esforço e dos meus pais pelas deslocações aos treinos ao Olival. Graças a Deus está a dar tudo certo e só quero dar continuidade à minha carreira da maneira certa".
Decisão de rumar ao FC Porto, aos 12 anos: "Confesso que foi mesmo muito fácil. A família é portista, eu também, nem foi preciso pensar duas vezes. Também ajudou muito o facto de estar perto de casa. E por eu ser adepto do FC Porto foi uma decisão muito fácil de tomar".
Sucessor de nomes como Vítor Baía, Mlynarczyk e Iker Casillas? "Claro que para mim é uma grande honra suceder a esses grandes guarda-redes, mas acho que o bom é pensar no meu caminho, fazer sempre o melhor possível e o futuro o dirá. É uma pergunta que terá de ser feita a outras pessoas, não a mim. O que eu penso é dar o meu melhor todos os dias, para que depois nos jogos esteja o melhor possível".
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Partilhar balneário com Casillas: "Obviamente, era um ídolo. Era muito bom trabalhar com ele e aprender muitas coisas que ele fazia e bem. Tentar ser o mais completo possível é sempre o melhor caminho".
Referências na tua posição? "Via muito o Iker [Casillas]. Depois comecei a ver o Buffon ou o Neuer. Foram guarda-redes com quem tentei aprender muito. Também via o Helton e muitos vídeos do Vítor Baía. Tirando um pouco daqui e um pouco de acolá tentei fazer um só".
Quem é o melhor guarda-redes da atualidade? "São perguntas que muita gente me faz, mas não consigo dizer um. Consigo pegar em dois ou três e dizer que eles são muito bons, mas não consigo dizer qual é o melhor da atualidade, pois cada um tem a sua maneira de fazer a posição. Para mim, os melhores são Ter Stegen, Oblak, Alisson e Neuer. Hoje em dia, na posição, procuramos ser o mais completos possíveis, jogar fora dos postes e ajudar na construção inicial da equipa. Uns são melhores entre os postes, outros mais fora da baliza e com os pés. Mas na minha opinião, o mais eficaz é sempre tentar ser o mais completo possível".
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