Diogo Costa admite fazer toda a carreira no FC Porto: "Seria um grande orgulho"
Diogo Costa concedeu uma entrevista à revista Dragões, numa conversa onde abordou a ascensão no FC Porto e as conquistas já alcançadas.
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Estreia em 2019 e sem golos sofridos nos primeiros seis jogos: "Claro que sim [ajudou a ganhar confiança], não vou dizer que não. Qualquer jogador que entre e tenha esses jogos vai ter sempre ali um motivo de confiança. Da maneira como eu penso, é preciso começar a ganhar confiança nos treinos, trabalhar ao máximo, para que possamos passar essa confiança para os jogos, e depois é concentração, o prazer, a paixão pela profissão, e as coisas acontecem naturalmente."
Clássico com o Benfica na final da Taça: "Foi muito especial. Também por ser algo ao serviço do clube de que sempre fui adepto, desde pequeno. Todos os títulos, desde a formação, foram muito importantes, mas ganhar na equipa principal tem sempre um sabor muito especial, até porque, no fundo, é a confirmação do êxito de todo o caminho da formação, poder chegar lá e conseguir ganhar. É um objetivo que temos e isso é muito bom."
Companheiros da formação foram importantes: "Sim, admito que sim. É sempre muito bom termos amigos da formação, podermos evoluir todos juntos. É muito gratificante estarmos todos no bom caminho e é giro por estarmos juntos desde pequeninos. No campo acaba por ser bom, porque acabamos por nos ajudar uns aos outros."
Festejos sem adeptos: "Sempre vi o Dragão com muitos adeptos e acho que eles fazem muito parte daquilo que é o FC Porto. Foi um pouco frustrante jogar e não poder ter o apoio dos adeptos, mas no fundo também sabíamos que eles nos apoiavam, mesmo não estando lá."
Faltou a ida aos Aliados: "Foi uma frustração na altura. Agora queremos fazer de tudo para que possamos estar lá a festejar todos juntos, muito orgulhosos do caminho que fizemos."
Palavras de Pinto da Cota na cerimónia de renovação: "Antes de mais fiquei feliz por ter sido possível chegarmos todos a um acordo e termos renovado o contrato. Para mim é sempre um grande orgulho e uma grande honra poder representar o clube que é o do meu coração desde que nasci. Essas palavras são muito boas, mas no que eu me foco mais é em trabalhar, porque se eu estiver mal no campo as coisas são diferentes. Tudo depende do que eu fizer no campo. Tenho de trabalhar no máximo."
Toda a carreira no FC Porto? "Sim [seria um jogador realizado]. Não me importaria nada, mas nunca sabemos o dia de amanhã. Para mim seria um grande orgulho e uma grande honra poder representar sempre o clube do meu coração."