"Diferenças? No FC Porto, quando não tenho a bola, tenho de pressionar até à morte"
ENTREVISTA, PARTE III - Fran Navarro já deu conta da "grande exigência" do treinador e sabe que isso fará a diferença mais tarde.
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Fran Navarro não esconde que sentiu grandes diferenças em relação a outros treinadores quando começou a trabalhar com Sérgio Conceição. Mais lá para a frente, reconhece, será fulcral...
Fala-se muito sobre a exigência de Sérgio Conceição. Quais as primeiras impressões?
-A exigência é, de facto, muito elevada. Notei bastante diferença em relação aos outros clubes que representei. Aqui és obrigado a dar o máximo todos os dias. Não é fácil ser jogador de um clube como o FC Porto. Mas, olhando mais para a frente, lutar com tudo, todos os dias, é positivo. Quando estivermos a meio ou no final da época, vamos estar muito bem preparados para manter o nível aos 80 ou 85 minutos de jogo. E isso é o que conta.
Quais foram essas diferenças em relação a treinadores anteriores?
-A exigência, a agressividade no modelo de jogo... Temos de estar sempre a pressionar. Tenho de estar sempre a procurar desmarcações, em movimento contínuo e, quando não tenho a bola, tenho de pressionar até à morte. Sei que tenho de recuperar a posse, seja de que forma for. A pressão tem de ser sempre forte e isso vê-se no estilo de jogo do FC Porto. É uma equipa que marca muitas vezes na sequência de pressão adiantada. É isso que o míster quer.
É isso que Sérgio Conceição lhe pede?
-Sou novo aqui e tenho de adaptar-me a um novo modelo. No FC Porto jogamos com dois avançados e eu estava habituado a jogar sozinho na frente. Procuro absorver os detalhes. É diferente daquilo a que estava habituado, mas também é por isso que estou a trabalhar aqui.
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