Antigo candidato apoia uma revisão estatutária nos leões
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Numa conferência do movimento "Sporting com Rumo", Dias Ferreira e Abrantes Mendes, ex-presidentes da Mesa de Assembleia Geral e candidatos à presidência, pediram a revisão estatutária no clube. O primeiro, que já reclamara uma segunda volta na eleição de Varandas, insurgiu-se com o peso dos votos por antiguidade e a necessidade de segunda volta em caso de sufrágios sem maioria absoluta.
"Propus um pacto que, não havendo maioria absoluta, haveria segunda volta. Uma segunda volta é estar de acordo com a lei. É ilegal uma eleição para a presidência sem maioria absoluta se, depois, nas assembleias gerais são precisas maiorias absolutas para se aprovarem estatutos e medidas. É preciso uma segunda volta. Só sem ela é que houve alguns presidentes eleitos. Parece que é preferível ter alguém três meses do que uma solução a longo prazo. Daí que Varandas, que teve um total de votantes inferior a João Benedito, seja hoje um líder frágil. João Rocha foi o melhor presidente do clube e não era sócio", considerou o também ex-presidente da Mesa da Assembleia-Geral leonina.
E assim apelou à reação a Rogério Alves, que não marcou presença: "É preciso uma revisão estatutária promovida pela Mesa, isto se o Sporting quiser ser grande. Sem mudanças de estatutos é impossível irmos a algum lado. Há muita diferença nos votos e não existe uma democracia direta."
Quanto a Abrantes Mendes, reforçou o apelo, mas defendeu a eleição de Varandas. "O presidente da MAG tem a obrigação de ver a ambiência e seria um bom momento para dar o pontapé de saída para uma comissão revisora de estatutos. O presidente é legítimo porque as regras eleitorais são estas neste momento."