Extremo despediu-se da seleção argentina e foi homenageado
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Ángel Di María utilizou as redes sociais na manhã deste sábado para agradecer a homenagem de que foi alvo na madrugada de sexta-feira por parte da seleção argentina.
"Não tenho palavras para agradecer a todos. Estes anos na seleção foram realmente maravilhosos, retiro-me da maneira mais bonita. Vou sentir a falta de todos, de cada um dos meus companheiros e todo o pessoal do staff. Levo no coração o amor de cada um. Fizeram-me crescer em todos os sentidos. Nunca me esquecerei de vocês. Foram os melhores anos da minha carreira, agradeço à vida por ter-me cruzado com tantas pessoas boas e agradeço à vida por ser argentino. Desde a tribuna ou longe, vou estar sempre a torcer com todas as minhas forças para sempre, pelo meu país, pelos meus companheiros e pelo resto que virá", escreveu o extremo do Benfica.
Di María visto como “lenda”
Selecionador argentino elogiou o extremo das águias, presente no arranque do embate com o Chile. Assistiu ao jogo da última madrugada, recebeu um quadro comemorativo e foi saudado pelos colegas e mais de 50 mil nas bancadas. Messi não esteve, mas gravou vídeo e Fideo emocionou-se.
O jogo era oficial, mas ficou marcado por um acontecimento que centralizou as atenções. A Argentina bateu o Chile por 3-0, mas a partida arrancou com uma homenagem a Di María, que encerrou a carreira na seleção. No currículo soma um Mundial, duas Copas América e uma Taça Finalíssima em 145 jogos, com 31 golos apontados. Já está na galeria dos maiores, é “uma lenda”, atirou no final o selecionador Lionel Scaloni.
O extremo viajou com a família e, em pleno relvado, emocionou-se logo de início quando foi lida, no sistema sonoro, uma carta da filha Mia. O momento emotivo prosseguiu com um vídeo gravado pelo ausente Messi a falar de “uma homenagem merecida”. Antes do jogo, com o troféu da última Copa América em exibição, Di María recebeu um quadro comemorativo, foi saudado pelos companheiros no relvado e por mais de 50 mil adeptos nas bancadas.
Fideo agradeceu “a todas as pessoas que trabalham na federação”. “Passei 16 anos com eles, toda a minha carreira. Passámos por coisas difíceis e tivemos muitas alegrias”, disse, sem esquecer antigos jogadores da seleção, os presentes e os ausentes. “Quero agradecer-lhes eternamente”, atirou, sem esquecer a mulher e as filhas: “Estiveram ao meu lado, lutaram por mim.”
No final do jogo em que Otamendi, seu companheiro no Benfica, foi capitão, Scaloni abordou a despedida. “Já lhe dissemos tudo, acabei de me despedir dele e disse-lhe que tem as portas abertas para o que quiser na seleção porque é uma lenda deste país”, disse, sem deixar de fora outro jogador das águias que atuou numa linha de três centrais: “Sabemos que quando o chamamos diz sempre presente e é disso que a equipa necessita”.