Destaques do Braga frente ao Nápoles: Matheus foi adiando o desfecho inevitável
A apreciação individual feita por O JOGO aos jogadores do Braga na derrota (1-2) na primeira ronda da fase de grupos da Champions.
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Víctor Gómez 5
À procura de melhores dias no ataque, manteve Kvaratskhelia longe do protagonismo.
José Fonte 3
Tremeu desde cedo, entregando o ouro a Osimhen. Teve outros equívocos, juntando-se o cabeceamento deficiente que deu origem ao 1-2.
Niakaté 4
Jogo de alguns temores, enormes indecisões na abordagem a Osimhen e receio exponenciado num desvio para a própria baliza no segundo golo italiano. No resto, até havia correspondido sem grandes dissabores.
Borja 4
Segue longe de convencer. Pouco afirmativo no ataque, gerindo apuros para a defesa.
Vítor Carvalho 5
Regressou ao onze sem a mesma confiança do início de época. Previsível em quase todas as ações e pouco firme na proteção defensiva.
Al Musrati 5
Arranque promissor, mas foi perdendo estatuto e a dimensão pendular. Com a saída de Vítor Carvalho ficou refém de equilíbrios defensivos. Mas depois do 1-2 ainda tentou marcar.
Álvaro Djaló 6
Ameaça num livre direto e um par de ações promissoras, em velocidade. Parecia ser o homem com motor mais apurado, mas foi dos primeiros a sair do campo.
Ricardo Horta 5
Sem fulgor nas iniciativas, embora com duas concretizações que ameaçaram a baliza napolitana. Não conseguiu contagiar a equipa até outro nível.
Bruma 6
Numa exibição que parecia dececionante pela falta de atrevimento, iluminou a Pedreira num belo golpe de cabeça. Animou para os minutos finais e adivinhou penetração perigosa de Pizzi.
Abel Ruiz 4
Adormecido, não conseguiu exercer influência no jogo ofensivo dos guerreiros.
Zalazar 6
Primeira chamada ao jogo de Artur Jorge para alterar ao rumo dos acontecimentos, o uruguaio mostrou serviço e foi seu o descobrimento mágico de Bruma no coração da área para o 1-1.
Banza 5
Mal entrou, mexeu com a defesa napolitana, brecha decisiva para o empate.
Adrián Marín -
Chegou tarde ao jogo para oferecer outro andamento ofensivo pela esquerda.
Pizzi -
Foi outra aposta tardia, mas ainda sonhou com o empate, acertando na trave após passe bem açucarado de Bruma.
A FIGURA
Matheus: 7
Reativo às asneiras dos companheiros
Tinha uma péssima exibição de Faro na cabeça e, frente ao Nápoles, foi o garante de uma equipa receosa que deu muito mais iniciativa ao adversário. Corrigiu uma flagrante asneira de Fonte na primeira parte, vencendo logo um duelo com Osimhen, impedindo o golo com instinto e elasticidade. Mais tarde, confrontado com perigos nas bolas paradas, travou ameaças sucessivas do nigeriano e de Di Lorenzo, o mesmo que lhe aplicaria remate indefensável sobre o intervalo. Fê-lo em carências físicas, ressurgindo como pilar dos guerreiros neste regresso à Liga dos Campeões.