Contas relativas a 2022/23 com um lucro de 20,3 milhões de euros.
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O Braga partilhou o relatório e contas referente à época 2022/23, dando conta de constrangimentos da pressão inflacionista que não obstaram um resultado líquido positivo de 20,377 milhões de euros, sendo o segundo indicador mais elevado da história da SAD dos minhotos.
Já o total de rendimentos foi o mais alto de sempre, cifrando-se em 78 milhões de euros com vários recordes em diferentes segmentos da orgânica da sociedade, mormente em departamentos como corporate, merchandising e publicidade.
No que respeita aos rendimentos líquidos adjacentes a operações relacionadas com direitos de atletas, há um salto muito aproximado dos 50 milhões, no caso de 49,821, o que se reporta à venda de jogadores feitos na academia como David Carmo e Vitinha, destacando o clube a venda mais alta entre equipas portuguesas no caso do central e a operação recorde da SAD com a saída do avançado para o Marselha por mais de 30 milhões, superando os valores da transferência de Trincão.
Por outro lado, o ativo da SAD atingiu os 118,623 milhões de euros, o que indica um crescimento de 30 por cento face ao exercício da temporada anterior, o que está, segundo explicações do Braga, relacionado com o investimento efetuado na cidade desportiva, tendo sido recentemente inaugurada a segunda fase das obras, contribuindo também o valor do plantel. Por outro, o passivo do clube ascendeu a 55,960 milhões de euros, detetando-se um acréscimo de 14 por cento, 6,7 milhões, associando-se ao reforço do plantel com os investimentos feitos em Joe Mendes, Serdar, Niakaté, Banza ou Víctor Gómez, num acumulado entre eles a rondar os 10 milhões.
É ainda referido que a Braga SAD encerrou a última época desportiva com capitais próprios positivos de 62,663 milhões de euros, outro montante referência na atividade da empresa, que confere uma autonomia financeira de 53 por cento.
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