O jogador português está disposto a deixar o Olympiacos, onde já viveu melhores dias, e foi sugerido ao clube bracarense. Estando Goiano em fim de contrato, é possibilidade em estudo.
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Longe de ser uma prioridade para o Braga na janela de transferências de inverno, Diogo Figueiras está a ser equacionado pela sociedade desportiva presidida por António Salvador, por sugestão da agência que gere a carreira do lateral-direito. O jogador português pretende deixar o Olympiacos para voltar a jogar com regularidade e pretende reatar o namoro que chegou a ter com os minhotos, quando ainda representava o Paços de Ferreira, com vista a um acordo. A mudança para Braga só não se verificou no final da época de 2012/13 porque o Sevilha apareceu a oferecer melhores condições financeiras, mas desta vez o defesa encara o Braga como uma excelente oportunidade para relançar a carreira. As conversações decorrem de forma indireta e, em princípio, a transferência só avançará num quadro de empréstimo, caso o Olympiacos se comprometa a suportar a maior parte dos vencimentos do jogador de 26 anos, muito superiores ao teto salarial da equipa profissional às ordens de Abel Ferreira.
Diogo Figueiras conquistou três Ligas Europa, pelo Sevilha, e uma Liga grega
Caso o gigante grego esteja na disposição de partilhar o passe (tem contrato até junho de 2019), a assinatura de um contrato de longa duração é outro cenário possível, mas Figueiras terá de se sujeitar a uma significativa redução salarial. De resto, os responsáveis bracarenses têm a perfeita noção de que têm a possibilidade de enriquecer o plantel com um jogador de valor acrescentado, habituado a lutar por objetivos elevados, pois o Olympiacos é um crónico candidato ao título e raramente falha a Liga dos Campeões. Estando o Braga ainda envolvido na Liga Europa, Diogo Figueiras poderá fazer valer a experiência internacional que foi conquistando nos últimos anos e, caso os bracarenses consigam resgatá-lo por um período superior a cinco meses, ajudará à renovação do grupo, numa altura em que Marcelo Goiano está em fim de contrato. A saída do brasileiro não é, porém, totalmente líquida, atendendo a que Ricardo Esgaio é utilizado com frequência como extremo por Abel Ferreira, pelo que a coexistência de Figueiras e Goiano é um cenário perfeitamente aceitável.