Equipa treinada por Luís Pinto perdeu oito dos nove pontos em disputa contraMoreirense, Braga e Famalicão, espelhando o início de época marcado pela irregularidade. Vitória tem demonstrado problemas em todos os setores e, em Famalicão, confirmou a ineficácia ofensiva. Além de rematar menos do que a equipa famalicense, só por três vezes acertou na baliza
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Mais um dérbi e mais três pontos perdidos. Depois de sair derrotado, 2-0, da deslocação a Moreira de Cónegos e de ter empatado, 1-1, na receção ao Braga, o V. Guimarães perdeu em Famalicão, por 2-0. Tudo somado, a rivalidade com os vizinhos do Minho já custou oito pontos ao conjunto treinado por Luís Pinto, atrasando a equipa na luta pelos lugares de acesso às competições europeias.
O Vitória até parecia estar em crescimento e vinha de dois triunfos, um na receção ao Santa Clara, num jogo em que a equipa realizou uma grande exibição, conseguindo a reviravolta no marcador depois de estar a perder por 1-0, e mais recentemente na deslocação a Santa Maria de Lamas, onde carimbou o apuramento para a quarta eliminatória da Taça de Portugal. A juntar a isto, aproveitando a paragem do campeonato para os compromissos das seleções, a equipa realizou um jogo-treino muito positivo contra o Vila Meã, do Campeonato de Portugal. Tudo sinais positivos que pareciam catapultá-la para um bom jogo em Famalicão e disso deu conta Luís Pinto, que deixou clara a vontade de prolongar o bom momento.
Um novo apagão impediu uma inédita terceira vitória consecutiva nesta edição da liga. A equipa voltou a evidenciar problemas em todos os setores e viu o guarda-redes Juan Castillo efetuar algumas boas defesas, sobretudo na primeira parte. No ataque, a ineficácia foi evidente, a exemplo do que aconteceu noutros jogos. Numa análise aos números deste dérbi minhoto, o Famalicão fez 15 remates, dez à baliza, enquanto os vitorianos dispararam 13 vezes, mas só três tiros foram ao alvo. Uma falta de eficácia tremenda que o plantel tentará corrigir nos próximos compromissos. Luís Pinto já deu conta, inclusive, que quer incutir aos jogadores uma maior capacidade para rematar de fora da área.

