Não há motivos para se abrirem garrafas de champanhe porque as "contas fazem-se apenas no fim", mas o cenário atual não deixa de ser animador para a equipa de Roger Schmidt.
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Separados por doze pontos, com vantagem para os encarnados, Benfica e Sporting defrontam-se este domingo, às 18 horas, no Estádio da Luz, quase no fecho da primeira volta do Campeonato.
Confortável na liderança, o Benfica vai tentar dar sequência ao bom desempenho que tem tido esta temporada, onde soma apenas uma derrota e um empate, ambos fora.
Na Luz, as águias apresentam a máxima eficácia, com vitórias em todos os jogos realizados (oito em oito, isto é, 24 pontos). Em sentido inverso, o Sporting tem falhado quando se afasta de Alvalade. Nos mesmos oito jogos, os leões somam quatro derrotas e um empate. Ou seja, os verde e brancos já perderam 14 pontos, na condição de visitantes.
Rúben Amorim reconhece que a situação dos leões é complicada nesta fase da temporada, mas não atira a toalha ao chão e acredita no triunfo, que colocará a equipa mais próxima do primeiro.
Nestas circunstâncias, a estatística tem o valor que tem, mas a verdade é que das oito vezes em que o Benfica surgiu com 12 pontos ou mais de vantagem sobre o Sporting, à 15.ª jornada, apenas por uma vez não se sagrou campeão nacional. Em 2019/20, com Bruno Lage no comando técnico, o Benfica liderava o campeonato com 42 pontos e o Sporting surgia na quarta posição com 26, portanto, com menos 16 pontos.
Ora, como habitualmente dizem os treinadores, "as contas fazem-se no fim", o Benfica fez uma segunda fase da prova desastrosa, aproveitada pelo FC Porto para carimbar mais um título de campeão nacional. Antes, no início do reinado de Jorge Jesus, em 2009/10, o Benfica chegou aos 12 pontos de vantagem em relação ao Sporting e foi campeão nacional, após quatro temporadas sem ganhar. O máximo de pontos de vantagem que o Benfica teve em relação ao Sporting foram 20 em 1966/67 (feita a respetiva conversão de dois para três pontos por vitória).
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