Treinador da Briosa não quis alongar-se nos comentários sobre o atual momento financeiro que o clube atravessa, mas não deixou de elogiar os jogadores
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O momento financeiro do clube é delicado, como se percebeu na assembleia geral pela voz do presidente Paulo Almeida, que não escondeu a necessidade imperiosa de um financiamento - os sócios aprovaram nesse plenário que o pavilhão Jorge Anjinho e antiga sede do clube podem ser utilizados para operações de financiamento. Uma situação que não será indiferente ao grupo de trabalho (há ordenados por regularizar) e sobre a qual Costinha foi ontem questionado pelos jornalistas. O treinador não se cansou de elogiar os pupilos.
A derrota nas Aves afectou a equipa?: "Uma derrota nunca é algo positivo para uma equipa, mas fazendo uma revisão ao que foi o jogo, entendemos que fizemos coisas muito boas. Estivemos melhor na primeira parte, mas tivemos a infelicidade de não concretizar na primeira parte algumas das oportunidades que tivemos. Também tivemos um lance anulado em que o Marinho ficava cara a cara com o Quim. Na segunda parte, com o jogo controlado, houve um momento forte da equipa do Aves que nos conseguiu fazer um golo. Os jogadores estão conscientes do que fizeram de bom e de menos bom".
Vencer o Leixões é fundamental: "Os jogos são todos fundamentais, não é só este. A Académica quer sempre vencer e obviamente que temos de ter mais acerto na hora de finalizar. Não é um momento mau. A Académica está a fazer um bom campeonato, mas temos de melhorar os índices de finalização".
O adversário trocou treinador que se estreou com uma vitória: "É uma equipa da qual não temos muita noção do que pode fazer. Neste momento não está o Filipe, está o Kenedy, um amigo do futebol que saúdo, e que vai querer dar o seu cunho pessoal. Temos de estar atentos, jogar nos limites, mas, acima de tudo, preocupar-nos connosco.
Crise financeira afeta o plantel: "A questão financeira não tenho de ser eu debatê-la. O meu trabalho é no campo. A questão financeira diz respeito a outros departamentos. O que posso dizer aos adeptos é que tenho um grupo de profissionais de grande qualidade, são jogadores que percebem o momento que o clube atravessa, são jogadores que têm as suas dificuldades e as suas necessidades. O que peço aos adeptos é que apoiem os jogadores porque são grandes homens. São jogadores que treinam com afinco, sabem que as coisas não estão fáceis, mas quando vêm treinar dedicam-se à camisola da Académica. Aquilo que posso dizer é que tenho 29 jogadores que me deixam orgulhosos de os treinar".