Evangelista fez reunião virtual. Houve consenso na paragem dos campeonatos.
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Joaquim Evangelista convocou os capitães da I Liga e da II Liga para um grupo de WhatsApp antes ainda de a Liga ter decidido que os jogos seriam à porta fechada. O presidente do Sindicato de Jogadores enviou mensagem personalizada a cada um dos capitães de todos os clubes e dar conta de que iria criar dois grupos distintos, um para competição, para aferir da vontade dos jogadores e da sensibilidade para a matéria que, então se discutia: jogar sem restrições, jogar à porta fechada, não jogar.
A decisão foi, em primeira instância, a de jogar à porta fechada, como forma de precaução. A Liga assim o decretou, mas entretanto as circunstâncias mudaram e houve nova reunião ontem. Por isso, na noite de terça feira, Evangelista voltou a reunir virtualmente todos os jogadores. De forma unânime, sem qualquer exceção, os capitães das equipas manifestaram o desejo de parar a competição e discutiram o que os movia. Isso também terá funcionado como pressão junto da Liga.
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Luís Silva, do Leixões, por exemplo, alertou para os estágios em hotéis da zona de Lisboa ou Porto, habitualmente cheios de turistas e para o perigo que isso configurava. A vontade foi então expressa nessa noite e Evangelista acordou ontem com a certeza do que ia expressar aos responsáveis da Liga e da FPF: a vontade das equipas pararem, que acabaria por ser respeitada.
Debate continua e agora discute-se os treinos
Entretanto, o grupo de capitães, pelo menos o da II Liga, continua a "funcionar" para que os jogadores partilhem dúvidas, esclarecimentos, problemas ou constrangimentos. Agora está em causa a interrupção dos treinos. Todas as equipas já o terão decretado, com a exceção do Vilafranquense, que terá sessão de trabalho agendada para... hoje. A interrupção das outras equipas acabará por influenciar a que também a paragem do trabalho diário seja global