Imbula regressou esta quarta-feira a França e prestou declarações ao jornal francês L'Équipe
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A razão da escolha do FC Porto: "Creio que é o passo natural depois do Marselha. É um clube muito importante a nível europeu, de um certo estatuto. O Marselha é um grande clube, mas penso que o FC Porto é superior".
Portugal e Ligue 1: "Não me parece que o campeonato português seja inferior ao Ligue 1. Em França temos PSG, Mónaco, Marselha e Lyon. Em Portugal têm FC Porto, Benfica e Sporting. Nas competições europeias o futebol francês tem mais dificuldades. Recordo que o Lyon foi eliminado por uma equipa romena na época passada da Liga Europa. No ranking da UEFA Portugal está na frente da França. Portanto, sei fazer contas. O FC Porto ganhou a Liga dos Campeões há 10 anos e vai aos quartos de final com alguma regularidade. É um dos 15 melhores clubes europeus".
Reflexão antes de assinar: "Não, refleti o que é normal. Tive uma conversa no domingo com Julen Lopetegui que me motivou. Falei com o Brahimi, mas já depois de ter dado o sim ao FC Porto, e ele só me deu boas referências do clube. O Valência era a minha escolha à partida, mas os dirigentes espanhóis demoraram muito a decidir. Além de que nunca terem feito uma proposta ao Marselha. Também tive contatos de Itália mas era uma situação que não correspondia às minhas expetativas. O Inter não joga na Champions e isso pesou na decisão".
A escolha do pai: "As pessoas julgam-me sem me conhecer. Dizem que sou teimoso. Mas acham que se fosse assim tão teimoso como dizem seria o meu pai ou o presidente do Marselha a obrigarem-me a ir para onde não quissese? Sou eu que decido. Não é o meu pai, nem o meu advogado, nem o presidente do Marselha. Tenho ouvido dizer coisas do meu pai, que terá até metido ao bolso dois milhões de euros. O meu pai não é uma pessoa de esquemas, defende os interesses do filho e não faz dinheiro nas minhas costas".