Contra-ataque e muita pressão para ganhar: O JOGO ouviu os conselhos do ChatGPT
A inteligência artificial apontou-nos quais as táticas ideais para as duas equipas e também as "dinâmicas e atitude", como dizem os treinadores de carne e osso.
Corpo do artigo
A AI (Artificial Intelligence), sigla da moda vulgarizada pelo ChatGPT, plataforma generativa de Inteligência Artificial, é o novo Oráculo de Delfos: em teoria, tem resposta para todas as perguntas que lhe são feitas; de como cozinhar uma receita culinária a criar uma empresa de sucesso - um português lançou-se recentemente, com êxito, no negócio das t-shirts personalizadas totalmente concebido por AI. Neste campo não há limites, nem para o futebol, e foi por isso mesmo que O JOGO questionou o ChatGPT sobre o Benfica-Braga de hoje.
A primeira pergunta digitada, feita na perspetiva arsenalista, foi qual a tática a utilizar face ao esperado 4x2x3x1 de Roger Schmidt. Apontando a equipa minhota como "bem-sucedida" e "para aumentar as suas chances de vitória", a AI aconselha Artur Jorge a "escolher um sistema tático que ofereça uma defesa sólida e boa eficácia no contra-ataque", sugerindo o "4x3x3, no qual os jogadores do meio-campo teriam um papel mais proeminente a defender e a recuperar a bola, enquanto os atacantes teriam mais espaço para rapidamente contra-atacar". Um sistema tático "5x4x1" também é considerado, "com um meio-campo mais defensivo e compacto, confiando num contra-ataque rápido com apenas um atacante liderando a linha da frente", pela AI, uma vez que "poderia ser mais eficaz a deter o forte ataque do Benfica".
E como deverá o Benfica atuar perante um Braga que poderá complicar-lhe as contas do título? "Manter a posse de bola e controlar o jogo desde o início, de forma a evitar que o Braga tenha oportunidades de contra-ataque", informa a "máquina", acrescentando que será "importante manter a concentração na defesa". Relativamente ao sistema, a AI dá duas opções aos encarnados: jogar em "4x3x3 ou em 4x2x3x1, com o objetivo de dominar o meio-campo e pressionar o Braga desde o início", explorando também "as laterais para criar situações de perigo e desequilibrar a defesa adversária". Concentração "durante os 90 minutos", bem como "intensidade e velocidade, mas sem nunca perder o controlo do jogo".
Enfim, nada que os comentadores de futebol não saibam, mesmo quando trocam alhos por bugalhos.