Carlos Oliveira reclama 224 mil euros a Paulo Lopo, que por sua vez exige 980 mil euros ao atual presidente André Castro
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A SAD do Leixões continua mergulhada nos seus próprios problemas. Agora, foram tornadas públicas duas execuções ordinárias no Tribunal, com os processos a decorrerem na Unidade Central da Comarca do Porto, tudo por causa de alegadas dívidas referentes a pagamentos que tinham sido acordados para a passagem das quotas da sociedade "Play-fair", detentora da maioria do capital da SAD, entre dirigentes mais recentes.
Continua a forte agitação no Mar, agora com a apresentação em Tribunal de duas execuções judiciais. Em causa estão alegadas dívidas entre antigos e recentes proprietários da SAD.
Carlos Oliveira foi dono da SAD até 2016, altura em que renunciou ao cargo de presidente devido ao seu envolvimento como arguido no processo "Jogo Duplo", que ainda decorre. Por essa altura, o empresário cedeu as quotas da sociedade a Paulo Lopo, tendo agora apresentado em Tribunal uma execução de cerca de 224 mil euros, por alegado incumprimento no pagamento dessa transação.
Sócios do Leixões reúnem-se este sábado em assembleia geral (17h00) e este tema será, seguramente, alvo de acesa discussão
O atual presidente do Estrela da Amadora, em 2020, cedeu por sua vez a sua posição a André Castro, num negócio que também não terá sido cumprido nos moldes financeiros acordados, uma vez que Lopo deu entrada no mesmo Tribunal com uma execução contra quem lhe sucedeu no comando da SAD do Leixões (André Castro), proprietário de uma sociedade por quotas com o nome "Galáxiatitular", com sede na Póvoa de Varzim. O valor desta execução é de 980 mil euros e tem ainda como exequente Gisela Gomes, esposa de Lopo.
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É neste quadro que os leixonenses se reúnem este sábado em assembleia geral (17h00, auditório da Escola EB 2/3 de Matosinhos), com este tema que suscitará natural debate.
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