Terceira presença na Champions dá força ao crescimento económico. Prova já rendeu 32,8 milhões; O triunfo em Berlim valeu êxtase desportivo, mas foi ainda uma pintura excelente para os cofres dos guerreiros, que vão ganhando precioso recheio, condizente com o aumento das ambições.
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O Braga não chegou à Champions para fazer figura de corpo presente, ser modesto ou temerário. Só se uniu em espírito às comemorações dos 33 anos passados sobre a data que assinala a reunificação alemã, após queda do muro de Berlim, e levou na sua visita à efervescente capital da Alemanha uma carta de ferozes intenções na Europa. Diplomacia de lado, mesmo em território alemão, no campo exaltou a sua sede de conquista e de milhões, esses mais gordos e suculentos para a SAD.
As contas acumuladas dos guerreiros nesta terceira presença na prova milionária dão corpo à robustez e caminho de prosperidade da gestão de Salvador, tendo a vitória em Berlim, sem qualquer pequenez negocial na abordagem ao jogo, rendido 2,8 milhões, somados a uma verba muito próxima dos 30 milhões que constituíram saldo de uma participação que envolveu os riscos de uma pré-eliminatória e um play-off.
Depois da derrota em casa, perto do fim, frente ao Nápoles, que implicou uma parcela em branco nas contas, os minhotos foram recompensados no encerrar da contenda, em Berlim, com três pontos e 2,8 milhões, injeção assinalável num jogo onde pairou a derrota, após desvantagem de dois golos. E, melhor ainda, convivem, agora, com expectativas legítimas de lutarem por mais na competição, mesmo que os jogos com o Real Madrid e uma deslocação a Nápoles não augurem destino acessível até à próxima etapa da competição.
A vitória em Berlim foi a terceira fora de portas para o Braga na Liga dos Campeões e a quinta em termos gerais nesta competição.