Caesar de Paço, milionário que se divide entre Portugal e os Estados Unidos da América, já conhece o clube e o negócio poderá ser fechado assim que a pandemia o permita
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Caesar de Paço, empresário português na área da farmacêutica e veterinária, filantropo e cônsul honorário em Palm Coast, no estado da Flórida (Estados Unidos da América), está interessado em investir no Canelas, clube da Série B do Campeonato de Portugal, com o intuito de formar uma SAD.
O namoro não é de agora e, segundo Fernando Madureira, capitão dos gaienses, começou "em dezembro". Na terça-feira, o milionário colocou um texto, nas redes sociais, a dar os parabéns ao emblema refundado em 2010 e admitiu que o interesse continua.
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"Como futuro acionista e presidente da SAD do Canelas, não posso deixar em branco esta data. Toda a história tem passado e um passado, que foi duro, não se apaga. Um passado com polémica, mas que tem um presente que orgulha por ser um dos poucos clubes do Mundo que mantém os salários em dia, apesar da pandemia, e que está empenhado em mudar o paradigma de violência com que ficou rotulado", escreveu.
Natural da Madalena do Pico, no arquipélago dos Açores, Caesar de Paço emigrou para os Estados Unidos aos 11 anos e tem uma reconhecida obra social, mas também uma coleção de carros onde se inclui um Ferrari, um Aston Martin e oito Rolls Royce.
"O Canelas será profissionalizado. Antes dos atletas, teremos homens com valores. Teremos um futuro em que seremos exemplos para jovens e adultos. Queremos ser a base de formação de jovens, educar, formar e retirar das ruas. Quem me conhece sabe que pauto a minha vida por valores morais e éticos", acrescentou. "Levei-o a ver um jogo do Canelas, expliquei-lhe a história do clube, fomos almoçar várias vezes e ele ficou interessado. Iniciaremos as negociações assim que a pandemia o permita", explicou Madureira.
Ordem para sonhar
A entrada de Caesar de Paço, que também é patrocinador do boxe do FC Porto, permite ao Canelas sonhar com outros voos. "Primeiro queremos cimentar o clube no Campeonato de Portugal. Depois, sim, poderemos pensar noutros voos", afiançou Fernando Madureira que também quer investir nas infraestruturas.