Declarações do treinador do FC Porto à RTP 3, antes da Supertaça com o Benfica, agendada para as 20h45 de quarta-feira, em Aveiro.
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Presença no banco: "Os treinadores trabalham e vivem esta profissão para estar nestes momentos, nestes grandes palcos e nesse sentido claramente que fico contente."
Concentração: "Depois do árbitro apitar tudo o que são estatísticas, jogos de preparação e mercado passa para segundo plano. São 11 contra 11, dentro de uma organização coletiva e estratégia definida. Há que meter tudo o que somos como equipa dentro do campo. Olhar para o potencial individual e coletivo dos nossos rivais, que são campeões nacionais."
Plantel: "Por agora não houve grandes mudanças além da saída do Uribe. E isso também representa um esforço da parte do nosso presidente e do clube. Nesse sentido estou contente. Nós fazemos parte dos países em que as equipas têm de vender e isso é natural. Nós, treinadores, ficamos aziados e por vezes somos apanhados na curva, e isso já aconteceu comigo, em que no decorrer do campeonato perdemos jogadores. O nosso trabalho é encontrar soluções. Queremos que a época corra um pouco melhor do que no ano passado e isso passa por ser campeão nacional. Temos um ano cheio de batalhas difíceis, com rivais capazes. Amanhã vai ser um jogo de muita luta, contra um adversário que também se apetrechou bem, com jogadores de classe mundial."
Mercado e a chegada de Nico: "O mercado é o que é. Obviamente que sim, queria mais tempo para trabalhar com esse jogador, mas muitas vezes as negociações não são fáceis. Há muita gente envolvida, que às vezes torna complicado a vinda de jogadores de uma forma mais célere. E aqui no FC Porto, e comigo em particular, mesmo que façam a pré-época toda, normalmente há um período de adaptação que não é fácil, porque vêm para um clube diferente, muito exigente, muito rigoroso no trabalho diário. E nós não queremos queimar nenhuma etapa, para que quando entrem possam estar à vontade com o seu jogo dentro das características da equipa."
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