
Sérgio Conceição, treinador do FC Porto
Pedro Correia/Global Imagens
O treinador do FC Porto garante um grupo concentrado no que falta jogar, com atenção ao trabalho mental
Sérgio Conceição abordou a importância do trabalho mental com os jogadores do FC Porto, num momento em que o campeonato entra na reta final.
Vantagem pontual surpreende? "O trabalho é o mesmo, focamos no nosso dia-a-dia. Há pontos para conquistar e sabemos que vai ser uma luta até ao fim, continuo a dizê-lo. Esse realismo está presente diariamente na minha postura, no meu trabalho e num balneário que sente as coisas da mesma maneira que eu."
Há quem diga que o título está entregue, como é que se faz para que os jogadores se abstraiam disso? "Se calhar o objetivo de quem diz isso [campeonato está entregue] é mesmo distrair. Temos de nos focar naquilo que é o nosso trabalho. Cada jogador tem as suas tarefas e se individualmente andarem no máximo, coletivamente vamos ser mais fortes. Depois há estratégias que a equipa técnica tem, de acordo com a experiência, percebendo o que é o grupo de trabalho - o que funciona com um pode não funcionar com outro, há estratégias para mexer com esse lado emocional, motivar ao máximo, dar tranquilidade, parece um paradoxo, mas não é, para que se possam exprimir ao mais alto nível. Falamos muitas vezes de aspetos táticos. Esta longa paragem teve muito impacto no aspeto físico e não falamos muito nisso. Estamos atentos e queremos que os jogadores estejam emocionalmente bem para jogarem no máximo."
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Defour disse que o FC Porto sabe quando ferir o adversário para recuperar pontos: "Foi a opinião de alguém que esteve nessa situação. Não há uma poção mágica, queria começar em primeiro e acabar em primeiro. Faz parte do ADN do clube, de gente que trabalha de forma muito séria, isso está Sempre presente, em alguns anos conseguem-se coisas positivas, outros nem tanto.".
