Conceição: a zanga com o homem de cortar a relva e a "cervejinha" dos jogadores

Emoção e trabalho ao longo da época: "Toda a emoção que havia dentro de uma época difícil. Tivemos muito trabalho, muito rigor, muita disciplina e muita exigência. Tanta exigência que o hotel pegou fogo. E depois acabámos por ir para outro hotel e houve jogadores, a maior parte deles, que se deitaram às 5h00 e 6h00 da manhã, para jogar um jogo com intensidade alta. Não é fácil. Ontem permiti que bebessem uma cervejinha e não é fácil no outro dia, em termos físicos, estarem a 100%. Mas eles voltaram a dizer que estavam presentes. Queriam brindar o público com uma vitória".

Responsabilidade pela conquista do título: "Sinceramente sinto-me tão importante como os jogadores, os dirigentes, o homem que corta a relva, que ainda a semana passada me chateei com ele porque cortou mais alto do que aquilo do que aquilo que queria. Acho que foram todos muito importantes. Eu tive a sorte e o trabalho de conseguir com que as pessoas olhassem para mim e acreditassem que era possível comigo aqui a trabalhar com a minha equipa técnica sermos campeões. Agora já olham para o Marega, Aboubakar, etc... e hoje já têm um valor de mercado diferente daquilo que tinham quando começaram a época e eu fico muito feliz com isso".