O JOGO compilou os números e tenta mostrar-lhe em que ponto se situa Anderson na medição com os concorrentes diretos.
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Pereirinha estará mais avalizado para explicar que tipo de jogador é Felipe Anderson, até porque conviveu de perto com o brasileiro.
Mas será da comparação com os extremos já existentes no plantel, essencialmente Corona e Luis Díaz, os dois que mais jogam, que o brasileiro terá de se valer para conquistar um lugar. O JOGO compilou os números e tenta mostrar-lhe em que ponto se situa Anderson na medição com os concorrentes diretos. Usámos os números de Inglaterra (os mais recentes) e comparámo-los com o que Corona e Díaz fizeram desde que chegaram a Portugal. O melhor é mesmo ver com atenção, mas há uma conclusão imediata: Felipe situa-se mais ou menos entre o mexicano e o colombiano.
Em resumo, é menos explosivo do que Díaz, mas mais do que Corona; é menos requintado do que o Tecatito, mas tem mais "perfume" do que Díaz; joga melhor em espaços curtos do que este último, mas pior em espaços largos... No fundo, em poucos itens é declaradamente o melhor dos três e em poucos é manifestamente pior. Em mais de metade dos itens analisados (do ponto de vista ofensivo, defensivo e no passe) situa-se entre os rivais diretos, o que sugere um jogador menos diferenciado mas mais completo.
Se restringirmos a análise àquilo que o jogador emprestado pelo West Ham tem de melhor, então até vamos ao encontro da análise e conclusão de Pereirinha: defensivamente está mais próximo de Corona do que de Díaz e ofensivamente destaca-se nos ataques/corridas em progressão, o que aponta a um jogador destemido no 1x1 e forte nos duelos individuais, coisa que os números também ratificam.