
Pablo Rosario festeja com Borja Sainz
AFP
Médio teve impacto instantâneo e passou por diferentes posições
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A última cartada de Francesco Farioli no decorrer do jogo contra o Braga, quando o marcador estava em 1-1, foi trocar o extremo William Gomes pelo médio Pablo Rosario.
O Braga dominava a posse de bola perante um FC Porto que procurava ferir na verticalidade e transições, pelo que a entrada do internacional dominicano pode ter parecido mais estranha, à partida, mas revelou-se certeira.
Aos 73', a entrada do camisola 13 "desviou" Gabri Veiga para o corredor direito. Função que o médio admitiu não ser a mais cómoda para ele, mas o galego viria a ser decisivo a partir dali.
Farioli queria, desde logo, que o FC Porto desse passos em frente na pressão e se tornasse mais robusto no meio-campo, na tentativa de afastar a circulação de bola do Braga das imediações da área de Diogo Costa. Varela ficou um pouco mais recuado em relação a Froholdt e Pablo Rosario, que pouco tempo após a entrada teve um desarme em carrinho, a meio-campo, que permitiu a Bednarek desmarcar Gabri Veiga, na melhor chance do FC Porto na segunda parte, antes do golo.
Esse momento estava para breve, logo a seguir a Deniz Gul "sacar" um cartão amarelo a Lagerbielke, quando tentava escapar no grande círculo.
Então, aos 79', Gabri Veiga recebeu à direita, combinou com Alberto Costa e meteu o passe em diagonal para Borja Sainz disparar até ao 2-1.
Recuperada a vantagem, Varela voltou à linha de Froholdt e Pablo Rosario juntou-se aos centrais polacos, à direita de Bednarek e formando, quando necessário, uma linha de cinco.
Certo é que, desde a entrada de Pablo Rosario, além de o FC Porto ter tido a melhor oportunidade e o golo de Borja, o Braga não fez qualquer remate, não teve uma bola parada, nem entrou na área portista, à exceção de um cruzamento largo para o segundo poste, ao qual Gabri Martínez não deu seguimento.

