No Bessa, o FC Porto tentou o golo mais vezes do que em qualquer outro jogo fora de casa.
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Lopetegui saiu, mas ainda não rescindiu, e Rui Barros assumiu o comando técnico interino do FC Porto, enquanto não é encontrado o sucessor. Os rumores multiplicam-se, mas a verdade é que a SAD ainda não tomou uma decisão sobre quem vai sentar-se no banco pelo menos até final da temporada. Para já mantém-se Rui Barros, que voltará a dirigir a equipa amanhã à noite. Mas, afinal, o que mudou no FC Porto com a saída do espanhol? Além do posicionamento de alguns jogadores, sobretudo na dinâmica do meio-campo, os números são reveladores: o FC Porto de Rui Barros conseguiu a maior goleada da temporada no jogo fora de casa em que mais vezes rematou.
Só Aboubakar tentou cinco vezes para fazer dois golos e, ao todo, o FC Porto rematou 16 vezes, mais duas do que o anterior máximo extramuros, que era da deslocação a Arouca (14 remates), em que também goleou. O local dos remates também deixa algumas pistas sobre este FC Porto de tração mais à frente: 12 foram conseguidos na grande área (dois fora e outros dois na pequena área), naquele que é também o melhor registo da época em jogos fora de casa para o campeonato. E, neste capítulo, a diferença é enorme: em Moreira de Cónegos, o FC Porto rematou oito vezes na grande área e, em Arouca, sete, ambos os jogos com Lopetegui. No plano oposto estão as deslocações à Choupana (Nacional) e Barreiros (Marítimo), com apenas três remates dentro da grande área contrária.
A nível das faltas cometidas, por exemplo, o dérbi da Invicta esteve dentro da média da época no campeonato: 14. No capítulo da "agressividade" não se verificaram, portanto, alterações.