Pedro Olavo e Cunha foi presidente da Mesa da Assembleia Geral do Benfica.
Corpo do artigo
"Maxi Pereira fez uma segunda falta para cartão amarelo. Se o jogo não fosse no Porto e o árbitro não fosse do Porto, estou convencido que não acabaria o jogo. O árbitro não usou o mesmo critério o jogo todo e, com a camisola do Benfica, o Maxi teria sido expulso", disse Paulo Olavo e Cunha, ex-presidente da Mesa da Assembleia Geral do Benfica, criticando a atuação do árbitro Artur Soares Dias no clássico de domingo.
"Os árbitros não deviam apitar os jogos de clubes da sua cidade, porque a pressão é muito grande. Recordo o que se passou com Pedro Proença, em Lisboa, quando estava no activo. Foi barbaramente agredido. Não foi por isso que o Benfica perdeu, mas há aspectos do jogo que, depois, se podem tornar relevantes", disse à Rádio Renascença.
O ex-dirigente encarnado continua a acreditar no trabalho de Rui Vitória, sucessor de Jorge Jesus no comando técnico do Benfica. "Não é um homem muito carismático, mas também não é tão teimoso e vaidoso quanto o anterior. Na segunda parte, concedeu muito espaço mas é preciso não esquecer que estava a defrontar uma grande equipa", acrescentou.