Coates: o final da carreira, a música, o peixe e alguém "sempre com um sorriso"
Capitão dos leões em entrevista no podcast "ADN de Leão".
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Coates deu-se a conhecer aos adeptos leoninos no podcast "ADN de Leão", onde, num discurso mais intimista, centrado na família e nas rotinas diárias, confessou que hoje, aos 30 anos, e depois de ter ultrapassado a barreira dos 200 jogos com a camisola do clube onde é capitão de equipa, se sente "mais maduro" e que já vislumbra as coisas "de outra forma". Bem-disposto, o central também admitiu que nos pensamentos sobre o futuro... o final da carreira naturalmente surge no horizonte.
"Aos 29 anos ainda não pensas nisso, mas depois dos 30 já começas a pensar que o futebol está mais próximo de acabar. Tenho mais experiência dentro do clube, do campo, vejo coisas diferentes das que via", disse.
Com mate à frente, "uma espécie de chá que é a mesma coisa que o café", Coates lembrou como começou a sua aventura no futebol, desporto para o qual os pais nunca insistiram.
"A minha mãe e o meu pai não queriam [que jogasse futebol], porque, no Uruguai em pequenino, não é tanto para desfrutar. Tens a responsabilidade de ser jogador de futebol para ajudar a família, por isso não queriam que sentisse essa pressão. A minha mãe é médica, o meu pai ficou a três disciplinas de ser médico. Talvez pelo ambiente em torno do futebol. O meu pai jogou basquetebol, chegou a ser profissional", revelou, dando conta também do seu gosto pela modalidade.
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Além do basquetebol, ficou sempre presente a vontade de tocar música, objetivo ainda firme na mente de um confesso "caseiro". Coates recorre à tecnologia para "matar saudades de casa", destacando o gosto pela "melhor carne" originária do seu país e o peixe "imperdível" que aprecia em Portugal. Apreço tem, e muito, por Paulinho, técnico de equipamentos dos leões.
"Para mim representa o Sporting. Está sempre com um sorriso, de bom humor a trabalhar. É muito engraçado, faz rir toda a gente. Tenho um cumprimento especial com ele. É uma pessoa que procura sempre o sorriso dos outros, ajuda muito o grupo, mais do que o trabalho", concluiu.