Defesa aguarda ver o seu nome na lista do Uruguai. Vincou o relevo da saúde mental.
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Coates espera a terceira chamada seguida para jogar em Mundiais e admite que este trará um sentimento maior pelo falecimento, no início deste ano, de Santiago Garcia, antigo avançado do Godoy Cruz que se suicidou.
"Jogar um Mundial tem um lado emocional muito grande. Obviamente, no meu caso, pelo que se passou com o Santiago, por ser um amigo tão chegado... Sei que ele estaria a ver, trocaríamos mensagens depois dos jogos. Sei que ficou afetado pela distância da família. E falar disto é difícil, mas ajuda-me também. Obviamente vai ser um Mundial com uma emoção muito grande para todos e para a seleção também. Vai ser agridoce", explicou o central do Sporting, protagonista da série Shine a Light, da FIFPRO, na qual aborda a questão da saúde mental.
"Se viver algum momento assim, vou querer ser ajudado. Não leio nada, estou com a família, por isso certas coisas não me afetam ou não me chegam diretamente. Mas se precisar de ajuda vou procurá-la. O suicídio é a última opção. O que é importante é sinalizar aos dirigentes, treinadores e adeptos de que há coisas mais importantes do que o futebol. Os treinadores, às vezes, não se preocupam com o lado humano", acrescentou o capitão leonino que aguarda, amanhã, ver o seu nome na lista da Celeste.
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