SAD tentou inicialmente dar mais anos de vínculo ao central, reduzindo honorários, mas este negou quando em curso está a melhoria dos acordos com Acuña e Bruno Fernandes.
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O processo em aberto de alteração dos termos do contrato de Coates com a SAD não se afigura de fácil conclusão, uma vez que, sabe O JOGO, o atleta recusa uma revisão em baixa do vencimento, mesmo que esta seja compensada com um aumento da duração do mesmo, que termina, de momento, em 2022.
Esse foi um dos propósitos da SAD liderada por Frederico Varandas, como O JOGO oportunamente deu conta, quando o mercado de transferências ainda estava em aberto, em junho último, porém o atleta, até pelos processos em curso em torno de Bruno Fernandes e Acuña - este tem em cima da mesa uma proposta salarial de 1,4 M€ livres de impostos por temporada, efetuada no decurso da última semana, recompensando-o assim pela recusa da proposta que foi apresentada pelos russos do Zenit -, deixou claro que não equaciona uma redução face aos cerca de 1,3 milhões de euros livres de impostos que a sociedade que gere o futebol leonino pretendia, numa primeira fase, efetuar.
2022: ano em que expira o atual vínculo de Coates com o Sporting. O central aufere cerca de 1,3 M€ limpos por ano e tem cláusula de rescisão de 45 M€
Posteriormente, esteve em cima da mesa a possibilidade do jogador transferir-se até ao fecho da janela de transferências, concretamente no passado dia 2 de setembro, mas tal não aconteceu, pois os leões sempre apontaram para valores iniciais na ordem dos 20 M€, mas acabaram por reduzir as pretensões em mais de 5 M€, um pouco à semelhança do sucedido com Bas Dost, transferido por 7 M€ para o Eintracht Frankfurt quando o elenco liderado por Frederico Varandas apontava para um mínimo de 10 M€, depois de muito tempo a pedir 15 M€ e 20 M€. Entre, por um lado, a vontade leonina inicial em reenquadrar o salário do jogador, por outro, a possibilidade de transferir o internacional uruguaio, a verdade é que este deixou claro após a final da Taça de Portugal, ganha ao FC Porto, que pretendia ficar em Alvalade. "Em Portugal, encontrei a estabilidade que me faltava. Sinto-me importante dentro do grupo e confortável no país, assim como a minha família. A minha prioridade é ficar", sublinhou então, quando a saída era possibilidade.
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