Varandas vai abrir conversas para ativar opção do central, até 2024, mas quer negociar outro ano. Capitão reconhecido.
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Figura de proa no triunfo (1-0) do Sporting em Braga, com uma exibição expressiva na defesa, numa equipa que se viu com menos um a partir do minuto 18, Coates é também protagonista hoje, nesta peça, mas pelo facto de o Sporting, sabe O JOGO, querer ter o seu capitão... até quando for possível.
E é por isso que no final da época, apurámos, a administração liderada por Frederico Varandas vai não só iniciar diálogo com o uruguaio, de 30 anos, para acionar o ano de opção na renovação celebrada em janeiro de 2020 (assinou até 2023 com uma época extra), mas também de negociar acima, até junho de 2025.
Os leões querem aliar a componente desportiva - jogando a Champions 2021/22 pretendem experiência e liderança - ao reconhecimento da postura que o defesa adotou num dos períodos mais complicados da história do clube, depois de ter sofrido um rombo nos ativos no pós-Alcochete, com as rescisões de Rui Patrício, William Carvalho ou Daniel Podence, precisando inclusive de uma delicada intervenção financeira. A "espinha" do central foi de salutar por parte dos responsáveis da sociedade, nomeadamente via presidente, que pretende recompensá-lo por todas as cedências em prol de uma só causa. É que nessa tal renovação de contrato, já citada neste texto, Coates adaptou o seu salário (de 1,3 milhões de euros livres de impostos passou para o limite de um milhão por temporada), apesar de lhe terem sido colocada algumas benesses consoante, claro, o sucesso desportivo.
Com efeito, as negociações devem implicar não só a duração da ligação ao Sporting até Coates ter 34 anos, mas também uma melhoria das condições salariais, apesar de estar já, neste momento, ao nível dos mais bem pagos do plantel.
Com 235 jogos de leão ao peito, ninguém tem mais experiência neste leão que o internacional uruguaio, um fator fulcral para um casamento ainda mais perfeito, com votos por renovar.
Só Pote surge melhor pontuado
O embate na Pedreira não bateu todos os recordes de Coates na temporada, ainda que o tenha levado a inéditos números, por exemplo, nas interceções (14, mais três que o máximo, 11, alcançado diante do FC Porto no Dragão). Ajudou, no entanto, a manter o posto como o segundo jogador com a melhor pontuação nas notas atribuídas por O JOGO nos jogos do campeonato esta época: neste capítulo, só Pedro Gonçalves, artilheiro dos verdes e brancos, surge melhor colocado, com uma média de 6,23 pontos contra os 6,14 do uruguaio.