Claques hostis em Alvalade, tochas verdes... e o "volume ridículo" do sistema sonoro
Juve Leo e Directivo assumiram-se, voltaram a criticar Varandas e chamaram-lhe "ditador". Nas redes sociais uma mensagem a criticar o volume do sistema sonoro após o fim do jogo com o Vitória.
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Parece não ter fim o clima de guerrilha que a rescisão protocolar entre Sporting SAD e duas das quatro claques dos leões: na receção ao V. Guimarães, Juventude Leonina e Directivo Ultras XXI voltaram a criar um ambiente de alta tensão, abrindo as suas sedes - mesmo com ordem de despejo - , acendendo tochas, enviando-as para o relvado e chamando ainda "ditador" a Frederico Varandas.
Tudo parecia estar calmo, com o topo sul, a 20 minutos do encontro, praticamente despido de público, mas certo foi que a entrada dos adeptos foi de rompante: a partir do quarto de hora, viraram-se para a tribuna, onde se encontrava o presidente, e voltaram a exigir a sua demissão, ofendendo-o, mas não sem receber troco imediato dos restantes adeptos, que assobiaram a atitude e abafaram o ruído. Foi então que a Juve Leo mostrou bandeiras com os seus símbolos em cima de fumos verdes, atirando mesmo um para a área que por aquela altura era de Renan. Um bombeiro entrou em campo para a retirar.
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"A Sporting Clube de Portugal Futebol SAD lamenta profundamente que tenha sido atirada uma tocha para o relvado para junto do guarda-redes Renan e que tenham sido usados fumos no sector A16. É um comportamento que viola a lei e os regulamentos e que, uma vez mais, penaliza o Sporting Clube de Portugal em razão das multas que, uma vez mais, terão de ser pagas pelo clube", lamentou a administração numa nota enviada à Imprensa. Ainda dentro do estádio, foi erguida uma tarja onde se lia "ditador" e cá fora, num painel de obras, associou-se o título a Varandas.
Quer Juve Leo quer Directivo já não têm os seus nomes nos painéis entre os anéis.
Nas redes sociais, a Juve Leo deixou uma mensagem mostrando indignação com o volume do sistema sonoro após o apito final. "Não podemos deixar passar em claro o que se passou após o apito final, onde parece que a ditadura voltou a Alvalade, com uma Direção que não sabe conviver com a crítica, colocando o sistema sonoro do estádio num volume completamente ridículo, com o único objetivo de silenciar as bancadas", surge escrito no Facebook.
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