Dragões tentam retomar vitórias na ressaca da Champions. Perdas pontuais nesta fase ao nível de 2017/18. Empate com o Santa Clara aumentou para quatro os pontos desperdiçados na retoma do campeonato. Derrota com o Paços de Ferreira em 2020/21, após um desafio das provas da UEFA, serve de aviso para hoje.
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Esta temporada, a transição entre a Liga dos Campeões e a I Liga está longe de ser tão suave como Sérgio Conceição esperaria. O FC Porto já perdeu quatro pontos na ressaca de confrontos europeus, tantos como na primeira época do treinador no Dragão (2017/18), pelo menos, até à conclusão da fase de grupos das provas da UEFA - após a fase a eliminar haveriam de ser sete.
O mais recente deslize surgiu há uma semana, nos Açores, com o Santa Clara, pelo que a obrigatoriedade de vencer hoje o Paços de Ferreira vai muito para além da diferença de historial e de estatuto entre as equipas. A desvantagem de oito pontos para o Benfica reduziu para zero a margem de oscilações dos azuis e brancos, que estão avisados para o perigo de trocarem o chip europeu por um de gama inferior com os pacenses, especialmente depois do tropeção que estes lhe causaram na época de 2021/22 em situação semelhante - derrota na Mata Real, por 3-2.
De 2017/18 até 2022/23, o máximo de pontos que o FC Porto havia perdido depois de encontros da Champions ou Liga Europa haviam sido três. Aconteceu nas épocas de 2018/19, 2019/20 e 2020/21, enquanto que em 2021/22 ainda foram ainda menos: dois. Ou seja, metade dos atuais.