CFO do Braga deixa críticas: "Sentimos discriminação relativamente a outros setores do espetáculo"
Cláudio Coto, CFO do Braga, considerou, este sábado, que o futebol está a ser discriminado em relação a outras áreas do espetáculo devido aos impostos.
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"O IVA estava a 6 por cento na chegada da troika e passou para 23 com expectativa de que fosse uma medida temporária. Mas, em 2017, todos os espetáculos viram a taxa voltar a 6 por cento, menos o futebol. Sentimos uma discriminação relativamente a outros sectores do espetáculo", afirmou durante o Thinking Football, chamando também a atenção para os seguros.
"Pagamos faturas altíssimas em seguros de acidentes de trabalho. Assistimos a casos tão simples como um atleta que, num lance em que tenha um pequeno corte no sobrolho, seja assistido, não saia do jogo, não é acionado seguro de acidentes de trabalho. O que é certo é que, passado uns anos, o atleta vem reivindicar que tem uma questão estética e exigir que lhe seja dada compensação pecuniária. Isto tem de ser pago e quem paga são os clubes. É muito dinheiro. Com uma simples alteração à legislação, poderá fazer-se a fatura reduzir", vincou.