Bruno César, Schelotto e Marvin foram assegurados depois do fecho do mercado de transferências no início de setembro. Schelotto chegou livre
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A pretensão de Jorge Jesus em poder contar com uma nova referência para o eixo do sector defensivo em janeiro está seriamente comprometida, já que a SAD não dispõe de liquidez suficiente para atacar alguns dos alvos identificados, casos de Ranocchia e Henrique, como O JOGO oportunamente deu conta. Adquirir um central experiente que fosse capaz de comandar o sector, conferindo maior segurança ao mesmo, era objetivo e lacuna identificada pelo treinador junto da SAD liderada por Bruno de Carvalho, mas a verdade é que a derradeira prenda desejada por Jesus, como o próprio assumiu publicamente - além da resolução do conflito disciplinar com André Carrillo -, está mais complicada de concretizar.
Ranocchia, internacional italiano de 27 anos, jogador do Inter de Milão estava a ser considerado como solução por empréstimo, mas os valores envolvidos no negócio, em que o valor salarial vai bem acima de 1,5 milhões de euros anuais, comprometem seriamente a sua concretização, e o atleta tem atrás de si um histórico de custo para o emblema de Milão de 18 milhões de euros, pagos ao Génova em janeiro de 2011. Também Henrique, defensor dos italianos do Nápoles, cujo ordenado anda próximo de 850 mil euros anuais livres de impostos - os leões teriam de suportar idêntico valor junto em termos fiscais - está cada vez mais distante, até porque a SAD não está disposta a aceder à pretensão de colocação de uma cláusula de opção de compra obrigatória entre 2,5 e 3 milhões de euros no final da temporada. O brasileiro de 29 anos deve prosseguir a carreira no seu país. Outras opções de Jesus estão mais distantes.