<strong>RANKING</strong> - Como se mede a eficácia nos principais campeonatos europeus?
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A discussão em torno da eficácia que faz a diferença entre as equipas de topo e as outras ganhou força com o FC Porto-Liverpool e as dificuldades que Marega e companhia (essencialmente o maliano) tiveram para marcar por comparação com o acerto extremo de Salah, Firmino ou Mané.
Costuma dizer-se que um avançado de primeira linha precisa apenas de meia oportunidade para marcar um golo. Não é verdade e nunca o foi. Há sete anos, uma universidade alemã estudou a eficácia média da Bundesliga e provou que mesmo os jogadores das equipas que lutavam pelo título precisavam, no mínimo, de três oportunidades para marcar.
Os dados que apresentamos elegem Cavani como o avançado mais letal das 10 principais ligas europeias e separam o trigo do joio. Na liga portuguesa, só Seferovic tem números que lhe permitem entrar no top 10 europeu. Bas Dost e Jonas também os tiveram, no passado.
Aliás, o holandês ainda tem, mas nos critérios utilizados subtraímos os que têm mais de 50% dos golos de penálti, como é o caso. Marega, que é de quem se fala, não passa dos 17% na I Liga, mas até fez melhor na Champions, com 24%, o que significa um golo a cada quatro tentativas. O improvável Raphael Guerreiro (quatro golos em nove remates) lidera uma tabela que tem Firmino, por exemplo, pouco acima do portista...