O União da Madeira emitiu um comunicado a informar que recorreu para o pleno do Conselho de Disciplina da decisão do processo dos jogadores sub-23 do Santa Clara
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O União da Madeira comunica que interpôs recurso hierárquico impróprio para o pleno do Conselho de Disciplina da decisão singular proferia no âmbito do processo disciplinar que interpôs contra o Santa Clara. O Conselho de Disciplina, recorde-se, decidiu na semana pasada instraurar uma pena de multa pecunária de 6210 euros por utilização irregular de jogadores sub-23 por parte do Santa Clara. O clube madeirense "reitera" que o congénere açoriano "agiu com total consciência da violação dos Regulamentos. De forma clara e evidente, sabe que violou os regulamentos e não pode caber na sua conduta qualquer conceito de negligência".
Os responsáveis do União da Madeira acrescentam ainda:
"São demasiadas infrações cometidas pelo Santa Clara para puderem ser apenas enquadradas na falta de um dever de cuidado ou zelo. Antes, estamos na presença da maior fraude no futebol português dos últimos tempos, consubstanciado através de um ardiloso esquema de "batota" protagonizado pelos atuais dirigentes Santa Clara. Um verdadeiro caso de polícia, com a conivência de terceiros, a ser merecedor de uma investigação criminal por parte das autoridades competentes".
O União da Madeira alega que o Santa Clara fez "batota" e avisa:
"É nossa determinação recorrer a todos os meios legais ao nosso dispor para que seja reposta a verdade desportiva. Estamos profundamente convictos de que ao União da Madeira será reconhecido o direito de participar na época 2018/2019 no campeonato da II Liga".