A 27 de dezembro de 2019, já depois de lhe ter sido atribuído o processo dos emails, recebeu uma chamada do call center do Benfica a convidar para um visitar o Centro de Estágios do Seixal
Corpo do artigo
Eduardo Pires, juiz desembargador do Tribunal da Relação do Porto, pediu escusa do processo do caso dos emails, no qual o FC Porto e Francisco J. Marques foram condenados a pagar cerca de dois milhões de euros.
A notícia é do jornal Público deste domingo, que refere que na base deste pedido, dirigido ao presidente Ataíde Neves, presidente da Relação do Porto, a 14 de janeiro, está o facto de ser sócio do Benfica desde 1968, quando tinha oito anos. Mais: por ter completado 50 anos de filiação, foi-lhe atribuída no passado mês de março a Águia de Ouro.
"Pese embora a imparcialidade que sempre regeu o seu exercício profissional e que também nortearia neste caso, é, em consonância com tudo o que se tem vindo a referir, um apaixonado adepto do Sport Lisboa e Benfica, o que pode, ponderosamente, levar a que se possa suspeitar dessa sua imparcialidade", escreveu o juiz desembargador, citado pelo Público.
Refira-se que Benfica e FC Porto apresentaram recursos neste caso.
A notícia do jornal faz ainda referência a um outro episódio neste pedido de escusa. Segundo relata o próprio Eduardo Pires, juiz desembargador do Tribunal da Relação do Porto, a 27 de dezembro de 2019, já depois de lhe ter sido atribuído o processo dos emails, recebeu uma chamada do call center do Benfica com um convite para visitar o Centro de Estágios do Seixal. Algo que considerou natural "face à sua longa filiação", mas que que entendeu não aceitar. Eduardo Pires refere ainda que tem 250 ações da SAD do Benfica.
11723630
NOTÍCIA ATUALIZADA ÀS 17H43