Em outubro de 2017, a polícia não recebeu a documentação desejada, no âmbito do caso dos emails.
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A 17 de outubro de 2017, durante as buscas feitas pela Polícia Judiciária (PJ) ao Estádio da Luz, no âmbito da investigação do caso dos emails, diversas contas do Benfica terão sido escondidas dos inspetores. A notícia foi avançada ontem na CMTV, que garantiu que o Ministério Público terá pedido por duas vezes essa documentação contabilística, a qual não terá sido entregue, segundo despacho tornado público na internet.
A mesma notícia avança ainda que, mais tarde, a 30 de janeiro de 2018, a procuradora-adjunta Andreia Marques solicitou uma nova busca destinada à apreensão de documentos contabilísticos, tanto relacionados com a SAD encarnada como a outras sociedades participadas das águias, para além de extratos de conta de clientes e de fornecedores do Benfica. Esta busca foi seguida pelo administrador executivo, Domingos Soares Oliveira, e pelo gestor da área financeira, Paulo Alves, sendo então apreendidos extratos de contas do clube, da SAD, da Fundação Benfica e da BTV. Entre as figuras visadas na ação terão estado Pedro Guerra, ex-diretor de conteúdos da BTV, e Paulo Gonçalves, ex-assessor jurídico das águias e arguido no processo.