Carvalhal revela o que disse a Amorim e lamenta: "Foram 70 horas..."

Cansaço: "Jogámos na quinta-feira, fizemos uma viagem. O Sporting jogou na terça, faz toda a diferença. Jogámos com cinco avançados, apostámos numa entrada forte. Chegámos ao 2-0, o Matheus não teve qualquer intervenção. Não houve intenção de descer, é fruto da qualidade do Sporting e da pouca capacidade física da nossa equipa. Sofremos um golo de bola parada e dois remates de fora da área, depois acabou. Faltou energia no final, os jogadores fizeram o que tinham a fazer. Os jogadores são humanos, jogaram em menos de 70 horas com o Sporting, tenho de lhes dar os parabéns. Tínhamos a opção de resguardar, assim era pior."

Frustrante: "É, mas é a vida, o futebol. Não jogámos contra uma equipa qualquer, a partir dos últimos 15 minutos foi mais difícil. Foram 70 horas, pouco tempo para preparar. Jogámos com cinco avançados e ficámos sem energia no fim. Não posso apontar nada aos meus jogadores."

Três centrais: "São erros defensivos, não são debilidades. Tem sido uma época atípica em termos de lesões. Podíamos ter mudado os dois médios, mas estávamos a aguentar bem o jogo e o Vítor [Carvalho] é um jogador alto. O João [Moutinho] pensa mais o jogo, o André sai mais da posição. Para a frente é que é caminho, podíamos ter vencido."

Avaliação a João Ferreira e Ricardo Horta: "Todos eles. O Matheus fez uma defesa, teve uma noite ingrata. A equipa esteve toda bem. Os médios, os alas. O Ricardo, o Bruma... quem entrou, entrou para acrescentar. Todos eles estiveram irrepreensíveis. Foram 70 horas, é muito complicado."

O que disse a Amorim: "Dei-lhe os parabéns pelo excelente trabalho no Sporting e desejei-lhe as maiores felicidades para o que aí vem."